quarta-feira, 7 de setembro de 2011

DEPOIMENTO DO PROCURADOR GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DEPOIMENTO SOBRE A IMPLANTAÇÃO DOS 5 S’S
NA PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO PELO
PROCURADOR GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

A eliminação do desperdício, a par de constituir um imperativo do princípio da eficiência, que deve nortear toda e qualquer atividade administrativa no setor público ou privado, se reveste, em uma sociedade com as carências econômico-sociais da nossa, de um significado ético evidente.
Com a presente obra, intitulada Gestão organizada – a chave para a eliminação do desperdício, a autora, Cristiane Gantus Encinas, de modo simples, direto e didático, esboça uma estratégia para a eliminação do desperdício em organizações de qualquer natureza, estratégia essa centrada no exercício de qualidade que as empresa japonesas passaram a implementar a partir da metade do século passado, que se tornou conhecido como o programa dos 5S’s (referência aos 5 movimentos que o compõem: descarte, organização, limpeza, higiene e manutenção). A despeito da simplicidade do procedimento, contém ele todos os ingredientes para a estruturação de um completo programa de qualidade: envolvimento dos membros da organização, cooperação, descentralização, planejamento, avaliação de desempenho, autônoma e heterônoma, etc.
Na qualidade de especialista na matéria, a autora reúne conhecimento teórico e prático sobre o assunto, tendo prestado consultoria e apoio técnico a inúmeras instituições que se deixaram seduzir pelo ideário da qualidade total. Nessa condição a conheci pessoalmente, ao
ensejo da retomada do programa de qualidade da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, que, embora ainda em seus primeiros passos, já provocou um impacto extremamente positivo no órgão responsável pela advocacia pública paulista.
Em face desse contato pessoal, posso afiançar que Cristiane Encinas jamais irá incorrer na máxima “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, pela simples razão de que estão dentro dela os princípios éticos que diferenciam uma gestão de qualidade de uma gestão meramente eficiente, o que explica o seu envolvimento integral com os programas que ajuda a implantar, emocionando e se deixando emocionar.
A felicito, nesta oportunidade, pelo lançamento da obra que, por tudo o que já se disse, constituirá um guia seguro para todos os que estiverem dispostos a trilhar o caminho da gestão organizada, eficiente e participativa.
ELIVAL DA SILVA RAMOS
Procurador Geral do Estado de São Paulo

Disfunções de uma equipe que podem ser trabalhadas com o Desenvolvimento de Equipes



Os cinco problemas que normalmente acabam com as equipes de trabalho:

1 - Falta de confiança. Quando os membros não são verdadeiramente abertos uns os outros sobre seus erros ou fraquezas, torna-se impossível criar uma base de confiança. Somente quando os membros da equipe sentem-se verdadeiramente confortáveis em se expor uns com os outros é que começam a agir sem a preocupação de proteger a si mesmos. Como resultado, eles podem concentrar toda a sua energia nos trabalhos que tem a sua frente ao invés de serem estrategicamente hipócritas ou políticos uns com os outros.

2 - Medo do conflito – Muitas vezes as equipes varrem os conflitos para debaixo do tapete por medo do confronto face-a-face ou com receio de magoar as pessoas, condenando-se a lidar sempre com os mesmos problemas. A melhor abordagem é o diálogo aberto e respeitoso, que traz questões que afetam o desempenho e a produtividade para a luz do dia. Equipes que se envolvem em conflitos produtivos sabem que seu único propósito é produzir a melhor solução possível, no menor espaço de tempo. Estas equipes discutem e resolvem problemas de maneira completa e mais rápida do que outras e emergem sem melindres ou sentimentos “mal resolvidos” e sim com entusiasmo e disponibilidade para assumir a próxima questão importante.

3 - Falta de compromisso. Isso acontece quando todos os membros da equipe não “compram” ou não se comprometem com as decisões tomadas pelo grupo, por fofocas ou pela tomada de decisões fora do grupo. Grandes equipes encontram maneiras de conseguir compromisso, mesmo quando parece impossível todos estarem totalmente de acordo. Eles entendem que as pessoas de bom senso não precisam ter suas decisões aprovadas, mas precisam saber que suas opiniões foram ouvidas e consideradas.

4 - Fugir de responsabilidades. Isso ocorre quando os líderes de uma equipe ou membros da própria equipe não conseguem dar feedback sobre ações e comportamentos que minam a equipe.
Os membros da equipe que estão particularmente próximos, por vezes, hesitam em responsabilizar o outro, precisamente por que eles temem comprometer relações pessoais valiosas. Ironicamente, isso só faz as relações deteriorarem-se pois os membros da equipe começam a ressentir-se uns com os outros.

5 - Falta de Foco. Isso acontece quando os membros da equipe colocam suas necessidades individuais acima dos objetivos coletivos da equipe. Alguns podem se concentrar em progredir e melhorar suas perspectivas de carreira individual em detrimento da equipe, em outros casos, algumas equipes simplesmente não são voltadas para resultados. Elas não vivem ou respiram para atingir objetivos significativos, mas sim para simplesmente existir ou sobreviver. Infelizmente, para estes grupos, nenhuma quantidade de confiança, conflitos, compromisso ou responsabilidade pode compensar a vontade de vencer

Artigo extraído com permissão de The Five Dysfunctions of a Team, (Jossey-Bass 2002)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A GANTUS & CIA ATRAVÉS DA CONSULTORA CRISTIANE GANTUS É EXAMINADORA DO PNQ CICLO 2011


NOTÍCIAS

Mês: 7/2011


Examinadores do PNQ consideram aprendizado na banca equivalente a MBA em gestão

Participar como examinador de um importante processo de premiação, como o Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ), é muito mais do que simplesmente escolher as empresas que serão reconhecidas por suas práticas de excelência da gestão. Todo o trabalho minucioso de análise das candidatas se reverte em um amplo aprendizado, que move centenas de voluntários e torna seu esforço compensador. Esta equipe, formada por examinadores, examinadores seniores, orientadores e juízes, atua em um processo que chega a durar seis meses.

Acumulando esta atividade com o cargo exercido nas empresas em que trabalham, essas pessoas encontram na aprendizagem prática, no benchmarking e na rica rede de contatos, feita durante o processo, os principais benefícios que os motivam a atuar no PNQ. Ao vivenciar intensamente o exercício de liderança, do relacionamento interpessoal e do trabalho em equipe, os voluntários acumulam não somente uma experiência profissional de alto nível ao seu currículo, mas também um conhecimento qualificado que podem levar aos seus negócios e fazê-los prosperar.

Alguns integrantes deste time acreditam que o trabalho de analisar, pontuar e visitar as organizações que concorrem ao PNQ tem o mesmo peso de um curso superior. Para Maria Cristina Alexandre Costa, que atua há doze anos no ciclo do PNQ, a participação na banca examinadora do prêmio é como fazer um MBA em gestão de forma intensiva. "Ter a oportunidade de fazê-lo como orientadora equivale a um doutorado em gestão. Isso melhora minha vida profissional de maneira tão expressiva que é difícil mensurar o impacto dessa vivência", explica.

No entanto, oportunidades como esta demandam grandes responsabilidades. Sara Rohenkohl, examinadora sênior do PNQ desde 2007, ressalta que o trabalho da banca se desdobra em um instrumento valioso para as organizações participantes, na medida em que oferece a essas empresas a chance de observar seus pontos fracos e oportunidades de melhoria. "Atuamos como orientadores e mentores, ajudando o desenvolvimento de habilidades comportamentais nas equipes e ajudando-as a 'fotografar', com maior precisão, o estágio de evolução do seu negócio. A responsabilidade é enorme, pois devemos assegurar que, ao final do processo, o relatório de avaliação entregue tenha valor para as empresas", destaca.

Somados estes fatores, o PNQ se revela não somente um reconhecimento às organizações com as melhores práticas de excelência em gestão, mas também um exercício constante e simultâneo de ensino e aprendizagem, para quem contribui com a avaliação e escolha das empresas. Após o longo trabalho, esta equipe de examinadores voluntários tem seu esforço recompensado pela oportunidade de atualização de seus conhecimentos e pela prestigiada contribuição com a causa da excelência da gestão e com o aumento da competitividade empresarial no país.