quinta-feira, 24 de maio de 2018

Ferramentas Design Thinking: 25 técnicas para o dia a dia – Parte 4

Ferramentas Design Thinking: 25 técnicas para o dia a dia – Parte 4

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gp4us - Ferramentas Design Thinking
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No terceiro post realizado sobre as várias técnicas e ferramentas Design Thinking demos continuidade sobre a discussão das mesmas.  Nesta terceira etapa, apresentaremos mais 6 técnicas e ferramentas.

Técnicas e Ferramentas Design Thinking

São elas:
  1. Cardápio de Ideias;
  2. Matriz de Posicionamento;
  3. Protótipo em Papel;
  4. Modelo de Volume;
  5. Encenação;
  6. Storeboard;
  7. Protótipos de Serviços.

1 – Cardápio de Ideias

Definição
  • Um catálogo apresentando a síntese de todas as ideias geradas no projeto. Pode incluir comentários relativos às ideias, eventuais desdobramentos e oportunidades de negócio.
Momento de utilização
  • Em reuniões colaborativas, apresentações de projeto e workshops de cocriação quando é necessário tangibilizar o montante de ideias geradas e, assim, permitir melhor visualização para tomada de decisão.
Aplicação
  • O resultado final pode ser impresso ou digital. Vale lembrar que cada elemento pode conter espaços em branco para que sejam registrados comentários e, ainda, peças em branco para que se colete novas ideias e soluções que possam surgir.

2 – Matriz de Posicionamento

Definição
  • Uma ferramenta de análise estratégica das ideias geradas, utilizada na validação destas em relação aos Critérios Norteadores, bem como às necessidades das Personas criadas no projeto.
Momento de utilização
  • Em reuniões entre a equipe de projeto e os contratantes como material de apoio para a avaliação das ideias e para a tomada de decisão dos próximos passos.
Aplicação
  • Listam-se as ideias geradas no projeto, podendo haver um agrupamento por semelhança ou, no caso de um volume muito grande, uma seleção prévia cruzando-se os Critérios Norteadores e/ou as Personas criados ao longo do projeto de maneira a formar-se uma matriz que é preenchida colaborativamente, avaliando como cada ideia atende cada requisito.
gp4us - Matriz de Posicionamento

Prototipação

3 – Protótipo em Papel

Definição
  • São representações de interfaces gráficas com diferentes níveis de fidelidade, desde um wireframe desenhado à mão em pequenos pedaços de papel, para representar esquematicamente as telas de um aplicativo de celular, até uma embalagem de sabonete com detalhes finais de texto e cores.
Momento de utilização
  • Quando é necessário avaliar o “fluxo de informações e a navegação de um sistema, para explorar possibilidades de comunicação de um produto ou apenas tangibilizar a apresentação de uma ideia a usuários, empresa ou a própria equipe de projeto.
Aplicação
  • O resultado final deste protótipo será em papel, podendo ser executado a mão, apenas como um rascunho de uma solução ou com auxílio de um computador.

gp4us - Protótipo Papel

4 – Modelo de Volume

Definição
  • Representações de um produto que pode variar os níveis de fidelidade.
Momento de utilização
  • Quando se deseja tangibilizar uma ideia e tirá-la do âmbito conceitual, transformando algo concreto para que possa ser validado.
Aplicação
  • Pode ser construído com materiais simples (como papel, cartolina, massa de modelar etc.) ou ser mais elaborado, composto por diversos materiais e pintado para simular a cor e acabamento do produto a ser fabricado.

5 – Encenação

Definição
  • É uma simulação improvisada de uma situação, que pode representar desde a interação de uma pessoa com uma máquina até um simples diálogo entre pessoas para encenar aspectos de um serviço.
Momento de utilização
  • Quando se deseja testar uma interação para construir e detalhar as etapas, e melhorar a experiência.
Aplicação
  • Seleciona-se um grupo ou apenas duas pessoas para participar da encenação. O importante é que haja um diálogo e que cada participante se permita improvisar e agir da maneira mais natural possível.

6 – Storyboard

Definição
Uma representação visual de uma história através de quadros estáticos, compostos por desenhos, colagens, fotografias ou qualquer outra técnica disponível.
Momento de utilização
  • Para comunicar uma ideia a terceiros ou para visualizar o encadeamento de uma solução, com o objetivo de se detectar aspectos em aberto no produto ou refinar um serviço final.
Aplicação
  • Com a ideia definida do que comunicar e testar elabora-se um roteiro por escrito e, em seguida, separar a história em seções levando em conta os cenários, atores e enquadramento que serão usados para representar o que se deseja.

gp4us - Storyboard

7 – Protótipos de Serviços

Definição
  • É a simulação de artefatos materiais, ambientes ou relações interpessoais que representem um ou mais aspectos de um serviço, de forma a envolver o usuário e simular a prestação da solução proposta.
Momento de utilização
  • Quando se deseja simular os aspectos abstratos dos serviços, de forma a validar o entendimento e as sensações em cada ponto de contato.
Aplicação
  • Com um ambiente adequado e pequenos elementos que viabilizem as interações do serviço prestado as pessoas interagem com os poucos elementos físicos projetados, coproduzindo a experiência em tempo real.
gp4us - Prototipo de Serviço

Conclusão

Conforme apresentado acima, várias são as técnicas e ferramentas que podem ser utilizadas para a prática e aperfeiçoamento da colaboração e criatividade, não sendo obrigatório o emprego de necessariamente todas.
Por outro lado é muito fácil cairmos na tentação de utilizar todas as ferramentas descritas e mais algumas, se possível.
Ao gerente de projeto ou responsável pela condução do projeto cabe a responsabilidade de identificar as que melhor se encaixam dentro do contexto do projeto e cultura da empresa.

 Referências Bibliográficas

  • Livro Design Thinking – Inovação em Negócios.
  • http://wegov.net.br/quais-os-beneficios-do-design-thinking/

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