OFICINA DE GESTÃO CONSULTORIA

Qualidade, Inovação, Sustentabilidade

segunda-feira, 3 de abril de 2017


 Leia em 23 minutos

A nova ciência das emoções do cliente

Scott Magids, Alan Zorfas e Daniel Leemon
NOVEMBRO 2015



Empresas que se conectam com as emoções dos clientes podem ter um retorno muito compensador. Veja alguns exemplos: depois que um grande banco criou um cartão de crédito para os Millenials, com o objetivo de promover a conexão emocional, o uso do cartão por esses usuários aumentou 70% e a abertura de novas contas aumentou 40%. Menos de um ano depois de lançar produtos e mensagens para maximizar a conexão emocional, uma empresa de serviços de limpeza doméstica transformou suas perdas na participação do mercado num crescimento de dois dígitos. E quando uma loja de varejo de artigos de vestuário de dimensão nacional reorientou seu merchandising e experiência do cliente visando segmentos de clientes mais emocionalmente conectados, as vendas de lojas equivalentes aceleraram em mais de três vezes.
Considerando a enorme oportunidade de criar novo valor, as empresas deveriam tratar conexões emocionais como ciência — e estratégia. Mas, para a maioria, criar essas conexões é mais conjectura que ciência. No fim do dia elas têm uma vaga ideia do que realmente funciona e se seus esforços produziram os resultados esperados.
Nossa pesquisa com centenas de marcas em dezenas de categorias de produtos mostra que é possível medir rigorosamente e focar estrategicamente nos sentimentos que comandam o comportamento dos consumidores. Nós os chamamos de “motivadores emocionais”. Eles avaliam melhor que qualquer outra métrica o valor futuro do cliente para a empresa e podem ser uma nova fonte relevante de crescimento e lucratividade.
Em princípio, qualquer empresa pode iniciar um processo estruturado de aprendizagem sobre os motivadores emocionais de seus clientes e realizar experimentos para alavancá-los e, posteriormente, ampliá-lo a partir desse ponto. Na outra extremidade do espectro, empresas podem investir em profunda pesquisa e técnicas de análise de grandes dados ou envolver consultores com expertise específica. Empresas do setor financeiro, varejo, assistência de saúde e tecnologia já utilizam um conhecimento detalhado da conexão emocional para atrair e reter consumidores de maior valor. As empresas mais sofisticadas estão incluindo a conexão emocional numa estratégia mais ampla que envolve todas as etapas da cadeia de valor, desde o desenvolvimento do produto e marketing até vendas e serviços.
A seguir descrevemos a pesquisa e o trabalho que desenvolvemos com as empresas. Até onde sabemos foi o primeiro a mostrar conexões diretas e sólidas entre motivadores emocionais específicos, ações das empresas para alavancá-los, comportamento do consumidor e resultados de negócios.
Motivadores emocionais
Nossa pesquisa surgiu de uma grande frustração: as empresas com as quais trabalhamos sabiam que as emoções dos clientes eram importantes, mas não conseguiam descobrir uma forma consistente de defini-las, conectar-se com elas e relacioná-las com os resultados. Logo descobrimos que não havia uma fórmula padrão para as emoções; por isso, há oito anos decidimos criar uma, trabalhando com especialistas e pesquisando trabalhos de antropologia e ciências sociais. No final, conseguimos uma lista de mais de 300 motivadores emocionais. Consideramos que os clientes estão emocionalmente ligados a uma marca quando ela se alinha com suas motivações e os ajuda a satisfazer desejos profundos, muitas vezes inconscientes. Motivadores emocionais importantes incluem desejos para “ser diferente da maioria”, “confiar no futuro” e “desfrutar de uma sensação de bem-estar”, apenas para citar alguns (ver quadro “Motivadores de alto impacto”).
Identificar e medir motivadores emocionais não é tarefa fácil, porque os próprios clientes, muitas vezes, não têm consciência de que esses motivadores existem. Tais sentimentos geralmente são diferentes daqueles que os clientes mencionam como razões para escolherem uma marca e dos termos que utilizam para descrever respostas emocionais a determinadas marcas. Além disso, como discutiremos mais adiante, conexões emocionais com produtos não são uniformes nem constantes: variam de acordo com setor, marca, pontos de contato e posição do cliente na trajetória de decisão.
Por que conexões emocionais são importantes
Embora possamos gostar ou confiar nas marcas, a maioria não consegue se alinhar com as emoções que comandam os comportamentos mais lucrativos de seus clientes. Algumas marcas, por sua própria natureza, têm mais facilidade de criar essas conexões, mas uma empresa não precisa ter nascido com o DNA emocional da Disney ou da Apple para ser bem-sucedida. Mesmo um produto de limpeza ou um alimento enlatado pode criar fortes conexões.
O modelo se resume no seguinte: ao aplicar métodos analíticos de big data a conjuntos detalhados de dados do cliente, identificamos inicialmente os motivadores emocionais da categoria para os clientes de maior valor. Consumidores de automóveis de alto padrão, por exemplo, podem querer experimentar uma “sensação de aceitação” e uma “sensação de liberdade”. Depois utilizamos modelagem estatística para analisar um grande número de clientes e marcas, comparando resultados de pesquisas sobre motivadores emocionais das pessoas com seu comportamento de compra e identificando picos de compras que estão associados a motivadores específicos. Isso revela quais motivadores geram comportamentos mais lucrativos na categoria. A seguir quantificamos o valor atual e potencial dos motivadores para uma dada marca e ajudamos a identificar estratégias para alavancá-los (ver quadro “Começando”).
O modelo também permite comparar a vantagem de criar fortes conexões emocionais com a vantagem de ter uma boa pontuação na métrica do consumidor padrão, como satisfação e diferencial da marca, destacando assim ganhos potenciais por ir além das medidas tradicionais. Descobrimos que os clientes tornam-se mais valiosos a cada passo do previsível “percurso de conexão emocional”, à medida que avançam de (1) estar desconectado para (2) estar altamente satisfeito, daí para (3) perceber o diferencial da marca, e finalmente para (4) estar completamente conectado.
Embora a conexão do cliente aumente a cada passo, seu valor dá um salto quando ele atinge o quarto passo: cliente completamente conectado tem um valor 52% maior, em média, que cliente
apenas altamente satisfeito. Na verdade, seu valor relativo é surpreendente numa série de métricas, como vendas e frequência de uso (ver quadro “Valor da conexão emocional”).
O percurso da conexão emocional é um guia importante para indicar onde as empresas devem investir e, muitas vezes, revela que elas investem no lugar errado. Para aumentar a receita e a participação no mercado, muitas empresas procuram transformar clientes insatisfeitos em clientes satisfeitos. No entanto, nossa análise mostra que tornar clientes altamente satisfeitos em completamente conectados pode levar a um retorno três vezes maior que transformar clientes desconectados em altamente satisfeitos. E os maiores retornos por nós observados foram consequência de focar em clientes já completamente conectados à categoria — o que maximiza o valor deles e atrai mais clientes para a marca.
Quatro insights de nossa pesquisa são particularmente relevantes para empresas que desejam criar conexão emocional.

Motivadores emocionais variam com a categoria e a marca. Dos mais de 300 motivadores que identificamos, 25 afetam significativamente o valor do cliente em todas as categorias que analisamos. Outros motivadores — 5 a 15 — são importantes em qualquer categoria. A sensação de que uma loja de móveis, por exemplo, “me ajuda a ser criativo” inspira os consumidores a adquirir produtos desse estabelecimento com mais frequência. O desejo de “sentir-se revigorado e renovado” é o que comanda a fidelidade aos fast-foods. Os motivadores emocionais também variam de acordo com a categoria de produtos, dependendo do desejo de marca dos clientes de maior valor. Como as marcas diferem pela forma como melhor se alinham com os motivadores de seus clientes, cada uma pode ter um ponto de partida diferente em qualquer esforço para fortalecer conexões emocionais — e esse ponto não necessariamente está relacionado com as medidas convencionais de percepção de marca (ver quadro “Cuidado com a lacuna (da conexão emocional))”.

Motivadores emocionais variam com o segmento de clientes. Voltemos ao cartão de crédito direcionado para a geração do milênio. Nosso modelo revelou desejos de “proteger o meio ambiente” e “ser a pessoa que quero ser” como motivadores importantes na categoria de serviços bancários para aquele grupo. (Motivadores tradicionais da indústria como desejos de “sentir-se seguro” e de “ser bem-sucedido na vida” são mais típicos de grupos de faixa etária mais alta.) O banco criou mensagem e atributos para conectar-se com aquelas emoções, o que levou ao crescimento muito rápido de seu novo cartão de crédito.
Motivadores emocionais de uma dada marca ou segmento variam com o ponto onde a pessoa se encontra na trajetória do cliente. No setor bancário, o desejo de “sentir segurança” é um motivador crítico para atrair e reter clientes logo no início. Porém, mais tarde, ao fazer vendas cruzadas de produtos, o desejo de “ser bem-sucedido na vida” torna-se mais importante. Para maximizar resultados, as empresas precisam alinhar suas estratégias de conexão emocional com os objetivos específicos do envolvimento dos clientes — aquisição, retenção, venda cruzada, e assim por diante.
Existem oportunidades de crescimento orientadas por conexão emocional em toda a experiência do cliente, e não apenas no posicionamento tradicional da marca e na publicidade. Mídias sociais, por exemplo, podem ter um grande impacto na conexão emocional. Uma marca de condimentos descobriu que 60% dos seus clientes participantes de redes sociais (principalmente seguidores de Facebook, Twitter e Pinterest) — versus 21% de todos os clientes — estavam emocionalmente conectados. O crescimento da empresa disparou em questão de meses depois que ela aumentou o foco nas redes de mídias sociais, desenvolveu uma comunidade de clientes online e disponibilizou no site receitas e promoções para os clientes.
Fazendo as conexões emocionais trabalhar
Vejamos como a estratégia da conexão emocional foi compensadora para uma rede nacional de lojas de moda. A empresa estava lutando contra desafios comuns do setor. Embora sua marca fosse bem conhecida e tivesse forte presença no mercado, as vendas em lojas equivalentes estavam estagnadas e a fixação de preços promocionais estava encolhendo as margens de lucro. Por isso ela decidiu focar em gestão de custo, eficiência de logística, racionalização da mercadoria e mix da loja — mas com sucesso limitado. Nos últimos dois anos, trabalhamos com esse varejista aplicando uma estratégia de quatro itens para identificar, entender e quantificar o valor dos clientes mais emocionalmente conectados. A análise revelou várias grandes oportunidades inexploradas e permitiu que a rede varejista direcionasse melhor os investimentos em toda a empresa.
1. Foque nos clientes conectados. Decidimos responder a duas questões básicas: que valor os clientes completamente conectados representavam para o varejista e a empresa tinha condições de atrair mais clientes? Utilizamos técnicas estatísticas para medir o poder das conexões emocionais dos clientes com o varejista e com a concorrência. Começamos pesquisando como os clientes se relacionavam com os motivadores mais importantes da categoria, e com análises para descobrir que motivadores previam melhor o comportamento de compra. Depois, modelamos o impacto financeiro de construir conexões emocionais com clientes em cada etapa do percurso ao transformá-los de desconectados em completamente conectados.
Nossa análise mostrou que, embora clientes completamente conectados constituíssem 22% dos consumidores da categoria, eles eram responsáveis por 37% da receita e gastavam, em média,
duas vezes mais anualmente (US$ 400) que clientes altamente satisfeitos. Melhorar as conexões emocionais pode ser uma estratégia de crescimento viável se o varejista puder conquistar clientes completamente conectados dos concorrentes, transformar clientes satisfeitos em completamente conectados, ou ambos.
Outra segmentação posterior revelou um grupo particularmente valioso de clientes. Nós o apelidamos de “agitadores da moda”, porque artigos de vestuário estão conectados com seu desejo mais íntimo de prazer, aceitação social e autoexpressão.
Como grupo, os agitadores são, de longe, o segmento mais emocionalmente conectado. Metade já está completamente conectada à categoria. A comparação da razão de gastos de vários segmentos baseados em emoções com o tamanho do segmento mostra diferenças extraordinárias de valor: a razão para os agitadores é de 1,9 — praticamente o dobro da média do mercado e mais de nove vezes a razão do grupo menos conectado (que chamamos “Impossível de agradar”) que mostra uma razão de apenas 0,2. Dada a estrutura relativamente fixa de custos do varejo, conquistar e reter agitadores representou uma oportunidade de impulsionar receita e margens de lucro.
Um perfil detalhado dos agitadores destacou sua atratividade e revelou formas de abordar esse público-alvo. Os clientes desse segmento:
Gastam, em média, US$ 486 por ano na categoria versus US$ 235 de outros clientes.
Compram com mais frequência e recomendam mais: um total de 46% de agitadores compra artigos-chave de moda pelo menos uma vez por mês versus 21% de todos os compradores. Agitadores mostram uma tendência 1,4 vez maior que outros consumidores de recomendar lojas de artigos de moda para seus amigos e familiares.
São menos sensíveis ao preço: mostram uma tendência 2,3 vezes maior que outros clientes de dizer que “estão dispostos a pagar mais pelos melhores artigos de moda”, estão 1,7 vez menos propensos a tomar decisões de compra de artigos de vestuário somente com base no preço e 1,3 vez menos inclinados a comprar pelo preço mais barato.
São predominantemente mulheres, jovens, etnicamente diversificadas e a maioria vive em centros urbanos.
São mais engajados digitalmente que outros segmentos: mostram uma probabilidade 2,3 maior de pesquisar umo varejista de moda online, têm uma tendência 2,9 maior de comprar artigos de moda usando dispositivos móveis e uma tendência 3,7 vezes maior de seguir uma loja de moda nas mídias sociais.
Explorando esses e outros insights, o varejista criou um modelo de inteligência emocional para conquistar os clientes mais valiosos. Aplicando o esquema de segmentação da categoria para mais de 25 milhões de clientes de seu banco de dados, a empresa determinou o valor financeiro e os comportamentos de seus próprios agitadores, confirmando que eles gastam significativamente mais do que outros consumidores e o mais baixo nível de arrependimento e sensibilidade ao preço de qualquer segmento. Estima-se que transformar agitadores satisfeitos em completamente conectados emocionalmente pode aumentar as vendas anuais de 3% a 5%, e conquistar agitadores da concorrência pode significar um aumento de receita de 5% a 8%. Como membros desse grupo gastam mais, per capita, que outros consumidores e se dispersam com menos frequência, as análises preveem aumentos também nas margens de operação de retorno
do capital.
2. Quantifique motivadores importantes. Analisando dezenas de milhares de agitadores pela categoria, quantificamos o impacto de mais de 40 motivadores na compra, gastos, fidelidade
e recomendação do grupo. Identificamos os motivadores mais importantes da categoria — aqueles que incomodam os relacionamentos de compras mais fortes — e avaliamos a posição competitiva do varejista em cada um deles. A análise financeira e a modelagem mostraram que mais investimentos para intensificar a experiência do cliente em torno dos desejos de “experimentar uma sensação de aceitação”, “experimentar uma sensação de prazer” e “experimentar uma sensação de liberdade” — motivadores que direcionam o comportamento de compra da categoria e para a qual o varejista já teve a posição mais forte — provavelmente levariam a um retorno mais alto sobre o investimento. Por isso, esses motivadores tornaram-se o foco de investimentos específicos da experiência do cliente.
3. Otimize investimentos em toda a empresa. Para maximizar oportunidades a partir de conexões emocionais, as empresas precisam olhar além do departamento de marketing. O varejista examinou todas as funções e pontos de contato do cliente para descobrir meios de melhorar os motivadores emocionais com alto retorno sobre o investimento. Isso colocou no foco quatro grandes áreas de investimento: lojas, experiências online e multicanal, merchandising e mensagens bem direcionadas.
Lojas. Para estimar entre as mais de 700 lojas do varejista qual reúne mais clientes agitadores, pontuamos cada uma de acordo com a presença desse segmento na área de comercialização da loja. Descobrimos que lojas com alta pontuação geravam até 25% mais receita que outras. As vendas de lojas equivalentes estavam crescendo duas vezes mais rápido, e seus lucros operacionais eram 30% maiores. Suas margens de lucro aumentaram 10% acima do giro do estoque — consistente com as expectativas — e foi baixo o uso de cupons (agitadores não só
dizem que estão dispostos a pagar mais — eles realmente pagam mais).
As técnicas analíticas mudaram a estratégia de localização da loja do varejista. Mapeamos as concentrações de agitadores em todos os mercados e submercados dos Estados Unidos, juntamente com a predisposição do segmento de comprar em mais de 150 outras lojas. A equipe de ativos imobiliários da empresa utiliza um modelo preditivo para identificar locais próximos de agitadores e próximos de outras varejistas que eles frequentam.
A mudança está compensando. Novas lojas em áreas comerciais com alta concentração de agitadores apresentaram, no primeiro ano, vendas 20% acima das médias históricas, levando a períodos mais curtos de equilíbrio entre lucros e perdas e retornos mais altos sobre o capital. Análises posteriores revelaram oportunidades de abrir centenas de lojas para atender populações de agitadores mal servidos. Para disponibilizar capital para as novas lojas, o varejista está fechando as que se localizam em áreas de baixa concentração de agitadores.
Técnicas analíticas de conexão emocional também permitiram que o varejista entendesse que aspectos da experiência de compra dentro da loja são mais importantes para os agitadores. Como essas qualidades geralmente não são percebidas pelos clientes, as lojas não dispõem dessa informação. Agitadores afirmam que é importante que vendedores sejam encontrados facilmente, que itens em promoção sejam localizados rapidamente e que as lojas disponham de Wi-Fi grátis. No entanto, as análises mostraram que esses não são realmente aspectos que motivam visitas e compras.
Com base em sua modelagem, o varejista percebeu que a opção de comprar online e retirar na loja — possibilidade antes disponibilizada somente de forma restrita que poucos clientes mencionam como importante — poderia ser um elemento importante de conexão emocional (ele estimula o desejo dos agitadores de “experimentar uma sensação de liberdade”). A empresa testou comunicação bem direcionada e promoções na loja dessa opção de compra e observou um real aumento nas vendas. Ela já comprometeu capital num lançamento de repercussão nacional dessa facilidade. A empresa também previu que colocar dentro da loja imagens de “pessoas como você” poderia gerar conexão emocional e incrementar compras entre agitadores (embora eles afirmem que esse fator não é importante). A título de teste, a empresa ampliou sua presença em sites de compartilhamento de fotos em mídias sociais e encorajou os clientes a enviar selfies mostrando seu estilo e suas roupas favoritas. Fotos de selfies (com a autorização dos autores) são exibidas em telões nas lojas de teste, atendendo ao desejo dos agitadores de “experimentar uma sensação de aceitação”. Pesquisas indicam que o segmento respondeu bem a esse motivador e a intenção de compra aumentou.
No momento, o varejista está projetando e testando experiências de loja para alavancar vários outros geradores de conexão emocional.
Experiências online e por vários canais. Experiências online e em vários canais também podem ser otimizadas para a conexão emocional, da mesma forma que lojas individuais. Com isso em mente, o varejista quantificou o impacto de mais de cem pontos de contato em vários canais sobre a conexão emocional e gastos do consumidor. Entre eles estão busca e compra de aplicativos móveis, visitas às páginas de mídias sociais da loja, navegação por sites de comércio eletrônico e devolução em loja física de mercadorias compradas online. Cada ponto de contato recebeu uma pontuação de acordo com seu potencial impacto na conexão emocional e nos gastos. Modelos estatísticos então revelaram que as combinações mais bem- sucedidas de pontos de contato em cada estágio da trajetória do cliente permitem que o varejista aprimore sua estratégia de vários canais e priorize investimentos.
Agitadores costumam afirmar, por exemplo, que nas decisões de compra é importante usar o computador para comprar online num site em que é fácil navegar. Na verdade, a facilidade e tentação do site móvel e a disponibilidade de serviços como ApplePay têm um impacto muito maior na conexão emocional e nas quantias gastas. A empresa utilizou esses insights para planejar investimentos em comércio eletrônico, dispositivos móveis e mídias sociais que podem forjar conexões emocionais com os agitadores. Ela desenvolveu conceitos múltiplos para reprojetar a navegação e reformular a estética de seu aplicativo móvel, testar como a efetividade de cada versão melhorou a sensação de “liberdade”, “aceitação” e “prazer” e estimulou compras. E implementou os melhores conceitos.
Merchandising. A seleção da mercadoria, desde o nível mais amplo de categoria até etiquetas específicas, pode ser otimizada para criar conexão emocional. O varejista já pode rastrear hábitos de compra de agitadores em todo o país por meio de dados de pontos de venda coletados em centenas de varejistas por empresas de pesquisa independentes. Aplicando a segmentação dos agitadores a esses bancos de dados de pontos de venda, a rede modelou o comportamento de compra do segmento em mais de 20 categorias de produtos e cem etiquetas e descobriu de quais, entre cerca de dez concorrentes, esses consumidores compram. O insight resultante revelou lacunas em mercadorias importantes para os agitadores, e o varejista está trabalhando com seus fabricantes para reequilibrar esse mix.
Mensagem bem no alvo. Uma vez identificados os consumidores agitadores, o varejista pode então enviar mensagens personalizadas planejadas para acionar os motivadores emocionais que comandam o comportamento em cada estágio da trajetória do cliente. Na fase inicial, quando os agitadores estão pesquisando o varejista, por exemplo, o motivador “divertir-se” enquanto compra é fundamental. Na fase da compra, o motivador “ajuda a me sentir criativo” passa a ser primordial. Trabalhando a partir desses insights, o varejista desenvolveu uma série de mensagens dirigidas especificamente aos agitadores que são lançadas no momento certo, conforme sua posição na trajetória de compra: um mecanismo de controle envia emails sob medida para interações de busca, transação e assistência. As taxas de resposta a essa campanha de marketing direto são de 40% a 210% mais altas que as médias históricas.
A seleção da mídia também pode ser finamente sintonizada para impulsionar conexão emocional. Traçamos o perfil de consumo de mídia de agitadores por meio de 500 shows de TV, cem websites e redes sociais, 50 tipos de aplicativos móveis, 80 publicações impressas e 20 tipos de programação de rádio. Trabalhando com sua agência de publicidade, a empresa está executando planos de mídia baseados em conexão emocional. Sabendo que agitadores são usuários entusiastas, por exemplo, do Instagram, YouTube e Twitter, ela ampliou seus programas nessas plataformas, o que aumentou seu retorno sobre o investimento de marketing.
4. Sistematize, quantifique e aprenda. Para alavancar conexão emocional, não é preciso virar os processos de seu negócio de cabeça para baixo. Você pode incluir estratégias relevantes nos sistemas de trabalho atuais. Isso é feito com mais eficiência quando as conexões emocionais se tornam um indicador de desempenho tão importante a ponto de ser incluído no painel de indicadores da gestão sênior de toda a empresa.
O varejista desenvolveu um cartão de pontuação que fornece ao CEO e à equipe executiva, numa única página, uma visão completa da evolução dos clientes no processo da conexão emocional, juntamente com o crescimento ou redução de clientes conectados da empresa e seus principais concorrentes. O cartão de pontuação mostra a correlação dos pontos da conexão emocional dos clientes com medidas do valor do tempo de vida, como gastos anuais, investimentos e estabilidade de emprego.
E o painel mostra a tendência do impacto de emoções específicas do negócio e como os agitadores se envolvem com pontos de contato-chave na loja física e nos multicanais que conduzem a conexão emocional. Além disso, o varejista inclui métricas de conexão emocional em seus contínuos testes de mensagens de mídia, design de lojas e experiências móveis e digitais.
Os resultados dessas mudanças estratégicas e operacionais são surpreendentes. Vendas de lojas equivalentes que atendem agitadores tiveram crescimento 3,5% superior no ano passado,
enquanto o crescimento anual de lojas equivalentes nos últimos cinco anos foi, em média, de apenas 1%. O giro de estoque aumentou mais de 25%. Participação no mercado e recomendação do cliente também aumentaram (o número de clientes que recomendam a loja cresce 20% a cada ano), o que contribuiu para uma elevação recorde no valor do tempo de vida do cliente. Na base de todos esses ganhos está um aumento de 20% na pontuação da conexão emocional da empresa — resultado, em grande parte, decorrente de transformar clientes satisfeitos em clientes completamente conectados emocionalmente.
Obrigações da gestão
Adotar uma estratégia de conexão emocional que envolva toda a organização exige insights profundos do cliente, facilidades analíticas e, acima de tudo, um comprometimento gerencial para alinhar a organização com as novas formas de pensar. É importante que o marketing não se aproprie da estratégia como “seu” domínio (embora o departamento possa e deva usar conexão emocional para demonstrar o impacto financeiro direto de seus gastos).
Marketing deve ser parceiro de outros departamentos, ensinando e socializando a conexão emocional. A empresa cujo perfil traçamos está utilizando conexão emocional para promover o alinhamento entre a equipe de gestão de operações, os executivos de nível de chefia e o conselho de diretoria. No início o CEO considerava a conexão emocional como uma estratégia para voltar a crescer e ter mais lucros. O CFO e o diretor executivo de estratégias então “dimensionavam a vantagem financeira”, levando os executivos de marketing, lojas, experiência do cliente e merchandising a colaborar numa estratégia integrada.
O advento das técnicas analíticas de big data trouxe clareza, disciplina e rigor a um desejo muito antigo das empresas de se conectarem com as emoções do cliente que realmente fazem a diferença.
Conexões emocionais não precisam mais ser um mistério — elas podem ser fonte real de crescimento e vantagem competitiva.
Scott Magids é cofundador e CEO da Motista, empresa de inteligência do consumidor. Alan Zorfas é cofundador e diretor executivo de inteligência da Motista. Daniel Leemon é diretor-geral da CEB, empresa de tecnologia e insight de melhores práticas.

Postado por Cris Gantus às segunda-feira, abril 03, 2017 Nenhum comentário:
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

CULTURA OKR

Engajar pela visão e inspirar para ação: entenda como a Contabilizei tem implementado a cultura dos OKRs para ganhar eficiência e se aproximar a cada dia dos seus principais objetivos. 

Desde que a Contabilizei foi fundada, sempre buscamos grandes conquistas, mas apenas o desejo não faz com que as coisas aconteçam. Nós crescemos exponencialmente nos últimos 2 anos e, em 2017, queremos nos multiplicar por três. Diante disso, eu aprendi que definir objetivos é fácil, o que faz a diferença, mesmo, é a execução. Por isso é importante utilizar um processo de desenvolvimento de objetivos, estratégias e ações que de fato nos levem ao crescimento que buscamos. E, para nós, este crescimento representa não só um resultado para a companhia, como está diretamente ligado ao nosso propósito de proporcionar que milhares de micro e pequenos empresários tenham uma contabilidade eficiente e acessível.
Mas, como fazer com que um negócio atinja seu propósito? Como fazer com que empresas, de qualquer tamanho, definam seus objetivos de forma clara e tracem seu caminho de maneira estruturada? Minha intenção aqui é compartilhar o que fizemos — erros e acertos — para a Contabilizei chegar até aqui. E o que estamos fazendo para atingir nossos objetivos e que podem ser replicáveis na sua empresa.
Com esta intenção, vou escrever um artigo, dividido em três partes, contando o nosso processo de definição e engajamento do time ao nosso propósito:
Parte I – Como o Google nos ensinou a definir e alcançar objetivos
Parte II – Como colocar o time no mesmo barco
Parte III – Traduzindo a visão no dia a dia
Nesta primeira parte, vou contar como implantamos a metodologia que foi criada pela Intel e popularizada pelo Google pelas mãos do investidor John Doerr — o OKR — para definirmos e alcançarmos nossas metas.

Na prática: como definimos objetivos

O Google é uma empresa de classe mundial que atingiu patamares inimagináveis com a metodologia do OKR, que força a empresa a buscar respostas para perguntas como qual é o patamar impensável que podemos atingir? Como podemos chegar lá e como sabemos que chegamos?
A técnica usada por eles e amplamente conhecida é chamada de OKR (Objectives and Key Results). Em tradução direta, significa Objetivos e Resultados Chave e podem ser definidos como uma estrutura para definição de metas que promove o alinhamento e engajamento de toda empresa para alcançar objetivos de forma mensurável. Simples assim.
Aliás, vale lembrar que apesar do que muito se comenta por aí sobre a complexidade da metodologia, o OKR é verdadeiramente simples e serve para qualquer empresa, de todos os segmentos e portes. O Google, por exemplo, adotou esta estrutura em 1999 quando tinha poucos funcionários, e bem, ela os ajudou a chegar à posição que estão hoje. Não é preciso provar que funciona.
O OKR tem dois componentes: o objetivo em si, o que você quer alcançar, e aqui nós falamos de qualidade, motivação e aspiração. E o conjunto de resultados-chave, que vai dizer se você chegou lá — podemos dizer que é o critério de sucesso.
Para saber se você está definindo o OKR corretamente, descreva aonde você, sua empresa ou área deseja estar em 3 meses. Depois, responda à seguinte pergunta: “Como eu sei que chegamos lá?”
Possivelmente, a resposta virá com exemplos claros que caracterizam o que será feito para chegar ao objetivo.
Objetivo: Ter o produto [nome] validado no mercado
Resultados Chave:
KR1: Colocar versão beta com as funcionalidades X,Y e Z no ar até XX/XX
KR2: Atingir X% de conversão de usuários em assinaturas
KR3: Ter churn (saída de clientes) de, no máximo, 5% da base de clientes por mês
Além de serem simples, os OKRs têm a característica de serem curtos, traçados pensando no trimestre. Desta forma, é possível suportar grandes crescimentos e mudanças no mercado, porque, veja, é preciso implementar, aprender e corrigir rapidamente para colher os resultados das ações no futuro. No entanto, não é porque o OKR trabalha com curtos períodos que as ações não impactarão no futuro, pelo contrário. Nós olhamos onde queremos estar daqui a um, dois ou três anos, mas decompomos em trimestres como atingiremos nossos grandes objetivos.
MIRAR NO LONGO PRAZO MAS EXECUTAR NO CURTO PRAZO GARANTE QUE POSSAMOS AVALIAR SE ESTAMOS TOMANDO AS DECISÕES CORRETAS NO TRIMESTRE EM DIREÇÃO AO OBJETIVO DO ANO.
Se identificarmos que seja necessário qualquer correção de curso, teremos o próximo trimestre para promover mudanças.
Outro fator que torna a metodologia bem-sucedida é que os OKR’s não cascateiam. Eles são definidos de forma participativa, criando o engajamento do time aos objetivos da companhia. Desta forma, deixa de existir a figura do alto escalão que define 100% dos objetivos e metas. Em vez disso, cerca de 40% dos objetivos são definidos top-down e 60%, definidos pelas equipes que trabalharão direto nas conquistas.
Apesar de todo o sucesso desta fórmula, na prática, existem alguns percalços comuns de adaptação, itens básicos que, no dia a dia de trabalho e uso da estrutura do OKR, escapam dos olhos e devem ser rapidamente identificados e corrigidos.

O que a Contabilizei aprendeu trabalhando com o OKR do Google

Vale contextualizar: nós começamos a utilizar a estrutura de OKR há dois anos, quando a Contabilizei tinha 15 funcionários — hoje somos mais de 100. Neste tempo, erramos bastante, amadurecemos no uso do OKR e gostaria de compartilhar com você os 7 principais pontos de aprendizagem que tivemos com a metodologia e que vão ajudá-lo a poupar tempo, não cometendo os mesmos erros.
1. Saiba onde você está: antes de qualquer coisa, levante sua situação atual, seus números e seus recursos disponíveis. Não adianta querer atingir um superobjetivo sem saber o que você já tem ou precisa para chegar lá. No nosso caso, principalmente na implementação do método, insistimos no erro de mirar no objetivo sem entender situação, esforços e recursos necessários para chegar lá;
2. Fixe prazos: é importante fixar entregas periódicas durante o ciclo de três meses de OKR. Desta forma, é possível caminhar e ficar atento ao que precisa de mais atenção por meio de revisões frequentes;
3. Tempo x Objetivo: pense primeiro se o seu objetivo é factível de ser entregue em 3 meses. Não há problema em quebrar um objetivo grande em 2 trimestres, por exemplo;
4. OKR não é dar check em KR’s alcançados: é preciso, antes de tudo, entender que sucesso pode ser medido pelo impacto e não apenas pelo cumprimento dos KR’s. Ou seja, você cumpriu vários KR’s mas, eles trouxeram o objetivo?
5. O que não é visto não é lembrado: é preciso ter foco, disciplina e transparência para trabalhar nos OKR. E para isso acontecer, é preciso ter sempre em mente qual é o objetivo que diariamente estamos perseguindo;
6. OKR’s não contemplam, necessariamente, os KPI’s: Pode acontecer de alguma área da companhia querer trabalhar apenas nos seus objetivos internos e diários (como entrega de KPI’s, por exemplo). Os KPI’s só devem ser considerados como OKR caso realmente seja necessário ter um foco muito grande neste quesito. Assim, é preciso separar os KPI’s, que são mais focados no dia a dia da operação, dos OKR’s do trimestre;
7. Menos é mais: por um bom tempo, acreditamos que poderíamos conquistar muitas coisas grandes dentro de um trimestre. Chegávamos a ter 5, 6 grandes objetivos e não conseguíamos atingí-los plenamente. Por causa disso, decidimos concentrar toda a nossa energia em até 3 grandes objetivos no trimestre. Assim, todos os recursos da companhia estão alocados para conquista dos OKR’s.
Como todos estes aprendizados, conseguimos definir nossos objetivos muito mais assertivamente do que antes e isso está ajudando a escalar exponencialmente a Contabilizei.

Como é a nossa dinâmica de OKR hoje

Apesar de menos de 50% das metas serem definidas pela companhia, são elas que dão o norte para a equipe e sua importância é fundamental. Na primeira vez que rodamos a metodologia, quando éramos em 15 pessoas, fizemos isso de forma orgânica, envolvendo todo o time, inclusive nas metas da companhia. É claro que eu sabia aonde gostaríamos de chegar e balizei as iniciativas para isso, mas foram eles que construíram tudo. Foi um teste, era a primeira vez que trabalhávamos como o Google e era interessante o engajamento geral para que todos entendessem a estrutura.
Agora, fazemos as coisas como devem ser: as definições de alto nível sobre os rumos da empresa são feitas pela liderança, e os 60% restantes ficam por conta das áreas e seus times. Eles, melhor do que ninguém, sabem o que precisa ser feito para alcançar os objetivos.
A definição dos nossos OKR’s começa com pelo menos 1 mês de antecedência do fechamento do trimestre. É neste momento que nos reunimos para validar como está a percurso atual e começar a pensar no que vamos construir para o próximo período. Cada líder apresenta os resultados da sua área até o momento, o que precisa ser melhorado, quais são as bandeiras vermelhas e perspectivas para o próximo ciclo.
Como também somos uma empresa de tecnologia, incluímos na discussão o nosso mapa de desenvolvimento de produto.
Entendemos quais produtos devem ser lançados no próximo trimestre, bem como se existe algum produto que deve ser aperfeiçoado.
PARA GERENCIARMOS OS OKR’S, ESTABELECEMOS REUNIÕES QUINZENAIS COM TODOS OS LÍDERES DA CONTABILIZEI.
Nesta reunião, os líderes apresentam seus OKR’s visualmente como um sinaleiro. Os OKR’s que estão em perigo de não serem atingidos levam a cor vermelha, aqueles que estão apresentando um comportamento de tendência negativa levam a cor amarela e, por fim, aqueles que estão em dia ficam verdes. Durante a reunião, discutimos apenas os OKR’s vermelhos e amarelos. Debatemos as causas e acordamos um plano de ação para retorná-los à cor verde.
No final do trimestre, reunimos a liderança e analisamos os resultados dos OKR’s da companhia e das áreas. Identificamos os aprendizados, tanto dos resultados negativos quanto dos positivos. Em seguida apresentamos, para toda empresa, os resultados trimestrais dos OKR’s da companhia e os aprendizados que tivemos. Sim, nós líderes falhamos bastante e queremos que todos aprendam com os nossos erros, o que também ajuda a cultivar uma cultura de transparência.
Leia mais em Endeavor @ https://endeavor.org.br/como-o-google-nos-ensinou-definir-e-alcancar-objetivos/
Postado por Cris Gantus às terça-feira, fevereiro 21, 2017 Nenhum comentário:
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Aspectos do Scrum: A Organização

Aspectos do Scrum: A Organização

Categorias: Scrum & Agile

Conheça um dos aspectos do Scrum mais importantes, a ORGANIZAÇÃO, de acordo com o SBOK – Scrum Body of Knowledge, da SCRUMStudy.

Para fazer o download do SBOK, você pode clicar aqui. Para conhecer o Scrum com base no guia do Scrum oficial de Ken Schwaber e Jeff Sutherland, preparamos um curso gratuito para você – clique aqui para conhecer o Scrum 100 Lero Lero!
Neste artigo, vamos falar da organização do ponto de vista do Scrum. Mas o que é a organização? É a organização dos papéis dentro do Scrum, ou seja, como as pessoas devem se organizar para poderem entregar resultados por meio do framework. Além disso, este artigo vai te oferecer uma perspectiva geral de como gerir projetos em qualquer organização a partir do uso do Scrum. Para se aprofundar mais no assunto, faça sua inscrição para ser notificado do lançamento do nosso curso sobre o tema. Você só tem a ganhar! Venha para a escola Site Campus :)

Papéis no Scrum

Aviso: para conferir as responsabilidades atribuídas a cada papel em detalhe, de acordo com os processos do Scrum, inscreva-se para ser notificado quando lançarmos a formação em Scrum Site Campus!

Papéis Centrais & Obrigatórios

Dono do Produto & Dono do Produto Chefe

Afinal de contas, quem é o Dono do Produto? Ele é o profissional que representa a Voz do Cliente. Ele representa o próprio cliente, mas com capacitação para organizar entregas em um projeto. Imagine que você quer trabalhar em um projeto: alguém precisa dizer o que precisa ser feito. Este é o papel do Dono do Produto: detalhar as entregas, aperfeiçoar a noção de todo e de cada parte do trabalho que precisa ser feito. Ademais, o Dono do Produto mantém seu foco na qualidade e no relacionamento com o cliente. Ele vai ajudar o time a entender o trabalho que precisa ser feito e vai controlar riscos e direcionar mudanças conforme o necessário.
É como o timoneiro, dizendo para onde o time precisa ir com base em priorizações feitas a partir do valor das entregas na perspectiva do cliente. Scrum serve para construir produtos, desta forma, construir produtos é sempre um esforço voltado para o cliente. Assim, o Dono do Produto vai inclusive definir critérios de aceitação para produtos em desenvolvimento.
De acordo com o SBOK:
O Dono do Produto representa os interesses da comunidade de stakeholders para o Time Scrum. O Dono do Produto é responsável por garantir uma comunicação clara para o Time Scrum, sobre requisitos de funcionalidade do produto ou serviço, definindo os Critérios de Aceitação, e garantindo o cumprimento desses critérios. Em outras palavras, o Dono do Produto é responsável por garantir que o Time Scrum entregue valor. O Dono do Produto deve sempre manter uma visão dupla.
Existindo projetos grandes demais para apenas um time dar conta do recado, é preciso criar outros times. Criando-se outros times, existirão mais do que apenas um Dono de Produto. Assim sendo, será preciso definir um chefe para os Donos de Produtos envolvidos no esforço coletivo de construção de produtos em escala.

Scrum Master & Scrum Master Chefe

O Scrum Master é aquele quem domina o Scrum. O Dono do Produto pode entender do cliente, mas é o Scrum Master quem vai defender o Scrum dentro da empresa e para o próprio cliente. Ele vai facilitar o trabalho de todos, trabalhar para que não existam impedimentos que façam com que o trabalhe pare. Ele conhece as regras do Scrum, as regras do jogo, e faz com que todos sigam estas regras para a melhor aplicação do Scrum dentro da empresa ou organização.
O Scrum Master é um líder-servidor que vai colocar o Time e o Dono do Produto, assim como o cliente, como prioridade. Ele quer proteger, blindar a equipe, ao passo que também vai ensinar as pessoas a trabalharem melhor.
Geralmente, o Scrum Master é um membro do Time Scrum, da equipe de trabalho. Esta configuração nem sempre é a melhor, porque se um Scrum Master se vê dividido entre suas obrigações, precisa escolher sempre pelo trabalho de Mestre em Scrum para favorecer o time. É importante que alguém pense no cliente e que alguém pense no time e em manter as regras do Scrum – enquanto o time pensa no trabalho.
O Scrum Master Chefe surge da mesma forma que o Dono de Produto Chefe. Verifique o tópico anterior para entender melhor este conceito.

Time de Desenvolvimento ou Time Scrum

Este é o time central, é aquele que produz, “gente que faz”. Auto-organizado, voltado para construção de valor para o cliente, altamente motivado e com foco em trabalho iterativo-incremental, esta é a turma que vai fazer acontecer. São profissionais em um time variando de 3 até 10 membros – de acordo com o SBOK. Vamos conferir o que o SBOK tem a nos dizer sobre o Time Scrum:
O tamanho ideal de um Time Scrum é de seis a dez membros, grande o suficiente para garantir que sejam adquiridos os conjuntos de habilidades adequadas, mas pequeno o suficiente para facilitar a colaboração. Entre os principais benefícios de se formar um time de seis a dez membros, estão a comunicação e o gerenciamento, que ocorrem normalmente de forma simples e requerem esforços mínimos. No entanto, às vezes podem ser inconvenientes, um grande problema está no fato de times menores serem significativamente mais afetados pela perda de um membro, mesmo que por um curto período de tempo, o que pode não afetar da mesma forma times maiores. Para resolver este problema, é possível que os membros do time tenham habilidades e conhecimentos especializados fora do seu próprio papel específico. No entanto, isso pode ser difícil e depende do tipo de projeto, indústria e tamanho da organização. Recomenda-se ter pessoas que atuem como backup caso seja necessário substituir qualquer membro do Time Scrum.

Papéis Não Obrigatórios

Stakeholders (Clientes, Fornecedores, Usuários e etc.)

Estes papéis não são obrigatórios, ou seja, você pode formar uma equipe para trabalhar com Scrum em um projeto de inovação sem ter clientes, fornecedores e sem saber quem serão seus usuários. Stakeholders são partes interessadas, pessoas e grupos que de alguma forma tem interesse nos resultados do projeto – positiva ou negativamente. É papel do Dono do Produto listar e acompanhar estas partes interessadas, garantindo sua satisfação e engajando estas partes para aumentar seu impacto positivo no projeto ou diminuir seu impacto negativo.

Scrum Guidance Body

Grupo formado para oferecer direcionamento ao trabalho com Scrum em determinada organização ou até mesmo em um projeto de larga escala. É possível ter um corpo de direcionamento, ou “guidance body” formado por profissionais sêniores em uma empresa, Donos de Produtos, Scrum Masters, Diretores e todos aqueles que puderem oferecer mentoring, apoio e direcionamento para as equipes ou a equipe de Scrum.

Dono do Produto do Programa & do Portifólio + Scrum Master do Programa & do Portifólio

Para entender estes papéis, basta fazer uma analogia aos papéis já mencionados de Scrum Master Chefe e Dono de Produto Chefe. A lógica é a mesma, mas nesse caso você precisa entender um pouco melhor o que é um programa e o que é um portfólio.
Imagine que o governo agora está investindo em um conjunto de obras de saneamento na sua cidade. Os recursos do governo saem de um mesmo fundo e para realizar este conjunto de obras estão sendo geridos vários projetos em paralelo. Isto é um programa de obras, um programa! Assim, um programa pode ter um Dono de Produto ou um Scrum Master que cuide dos demais projetos. É uma designação diferente que vai variar de acordo com a perspectiva dada a determinado conjunto de projetos.
Um portfólio pode ser vários projetos que não estejam vinculados como as obras que citei acima, mas que sejam de uma mesma empresa ou de um mesmo segmento. Um conjunto de novos negócios numa empresa, como projetos, pode formar um portfólio de novos negócios. Novamente, a lógica é a mesma para os papéis.


Postado por Cris Gantus às quarta-feira, fevereiro 15, 2017 Nenhum comentário:
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS

ESTUDO REALIZADO PELA STEFANINI APONTA AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS

A tecnologia vem transformando consideravelmente a relação entre os indivíduos e o mundo que os cerca. O acesso à informação tornou as barreiras geográficas e a sensação de tempo e espaço inexistentes.
A inovação é essencial para diferenciar uma empresa de seu concorrente, aumentar a participação no mercado e a lucratividade, além de agregar valor aos produtos e serviços, ampliar a relação com novos mercados e abrir portas para parcerias. Diante das grandes transformações que a tecnologia possibilita, a inovação é imprescindível para criar uma relação de interlocução entre empresas e o ambiente dinâmico na qual estão inseridas.
Partindo dessa premissa, o estudo batizado de “Future Vision” tem como objetivo contribuir para o aumento da competitividade das empresas oferecendo uma compilação e análise das principais tendências tecnológicas para os próximos três anos.
Com o propósito de estimular, acelerar e ampliar a cultura da inovação, a área de inovação da Stefanini investiga em seu primeiro estudo quais são as principais tendências tecnológicas e como elas podem impactar estrategicamente nos negócios.
Entre as previsões para 2015, 2016 e 2017 estão:

1- CLOUD EVERYWHERE

Estilo de computação onde capacidades escaláveis e elásticas da TI são disponibilizadas como serviço para empresas que utilizam internet. Tendência há alguns anos na área de Tecnologia das empresas, as soluções de Cloud Computing passaram de provedores de serviços de infraestrutura para plataformas tecnológicas para suportar aplicações de negócios.
Tanto no mercado global quanto no brasileiro, a agilidade proporcionada pela Cloud Computing para promover a inovação nas empresas fez com que a adoção de soluções em nuvem tivesse um aumento signi­ cativo, que vem desde 2013. E a tendência é crescer ainda mais.
Nos próximos anos, será impossível pensar em e­ ciência de processos de TI sem falar em nuvem. O modelo atende às necessidades de empresas de todos os portes. As empresas vislumbram na computação em nuvem a oportunidade de conseguir mais eficiência, agilidade e redução de custos. Estima-se que, até 2016, 75% do fornecimento da TI para organizações será baseado em cloud, sendo 39% em nuvem privada, 21% no formato gerenciado por terceiros e 15% em pública.
  • 24% é a expectativa de Redução de custos com hardware até 2016 (Savvis)
  • 75% dos CIO’s adotarão Cloud como estratégia a partir de 2016 (Savvis)
  • 89% das empresas já utilizavam Cloud Computing até o último ano
SEGMENTOS DE MAIOR IMPACTO: Educação, varejo, logística, financeiro, governo, hoteleiro.
APLICAÇÃO AO SEU NEGÓCIO: Empresas de diversos segmentos procuram gerar emancipação de infraestrutura e trazer elasticidade a uma aplicação. Para isso, a Stefanini oferece um trabalho de migração de aplicações para Cloud Computing, utilizando, por exemplo, serviços como o da Amazon EC2 e/ou Microsoft Azure. Com isso, ganha-se flexibilidade no uso do serviço, bem como redução de custos. Além de escalabilidade e aumento de desempenho, permite um rápido rollout para outros locais que estão geograficamente distantes.
  • 24% é a expectativa de Redução de custos com hardware até 2016 (Savvis)
  • 75% dos CIO’s adotarão Cloud como estratégia a partir de 2016 (Savvis)
  • 89% das empresas já utilizavam Cloud Computing até o último ano

2 – SECURITY REPUTATION

Está atrelada à crescente necessidade dos clientes de se certi­ficarem de que os produtos e serviços que consomem são realmente seguros. Nesse sentido, deverá haver um reforço no compromisso com a responsabilidade de sigilo de informações e na segurança da transação de dados.
  • 2015: exploração de segurança da internet, privacidade, dispositivos móveis, internet das coisas e espionagem virtual, já que 2014 ficou conhecido como o ano da confiança abalada
  • 18 milhões de senhas de e-mail foram vazadas em setembro de 2014
  • 87% dos brasileiros pesquisados se disseram preocupados com violação de dados em instituições financeiras (Security Index, 2013)
  • US$71 bilhões foi o gasto mundial em segurança da informação no ano de 2014 (Gartner, 2014)
  • US$ 9 milhões foi o prejuízo aproximado de empresas brasileiras com vazamento de dados em 2014
  •  70 milhões de clientes foram expostos em vazamento de informações sigilosas da empresa americana Target (Forbes, 2014)
SEGMENTOS DE MAIOR IMPACTO: Bancos, seguradoras, e-commerce, manufatura e varejo.
APLICAÇÃO AO SEU NEGÓCIO: A Stefanini desenvolve soluções em sistemas bancários internos que centralizam e automatizam os processos de unificação de saldos, que podem ser operados em expedientes alternativos ao bancário.
Assim, você adquire maior segurança e agilidade no processo de centralização de saldos, evitando, assim, falhas humanas (digitação/preenchimento de formulários, entre outros). Ou seja, é possível tornar mais segura a unificação de saldos referentes às contas dos clientes.

3 – COGNITIVE TECHNOLOGIES

Uma categoria de tecnologias que utiliza processamento de linguagem natural e aprendizagem de máquina para permitir que pessoas e máquinas interajam de forma mais natural. Estes arranjos tecnológicos criarão sinergia, a ­ m de prestar assistência especializada para diversas atividades humanas em uma fração de tempo.
Sistemas de Informação estão se tornando mais inteligentes e serão cada vez mais capazes de tomar decisões de negócios, com menor investimento (Gartner).
Barclays, um dos maiores bancos do Reino Unido, vem investindo fortemente em sensores biométricos, como o reconhecimento de padrões de voz, para aumentar a segurança de seus usuários.
A complexidade de automação e redução de modelagem de dados oferecidos por um número de fornecedores de analytics hoje é largamente atribuído à Machine Learning.
Até 2018, metade dos consumidores irão interagir com serviços baseados em computação cognitiva (IDC,2014).
Até 2020 espera-se que o número dados não estruturados ultrapasse em nove vezes o volume de dados estruturados. Isso reforça, ainda mais, o uso do processamento de linguagem natural, ou seja, a capacidade de compreender dados não estruturados, um dos componentes da computação cognitiva.
SEGMENTOS DE MAIOR IMPACTO: Educação, varejo, financeiro, governo, saúde e hoteleiro.
APLICAÇÃO AO SEU NEGÓCIO: É possível aprimorar a eficiência e minimizar falhas e fraudes no que tange à conferência de documentos bancários realizados manualmente. Algumas empresas vêm perdendo sua cartela de clientes por não dispor de meios seguros para eliminar contrafações a preços competitivos. A Stefanini oferece soluções inovadoras voltadas para o aferimento de cheques e contratos através de inteligência cognitiva, dentre outros meios. Logo, é proporcionado para o cliente maior agilidade, escalabilidade e segurança aos processos de conferência, que, anteriormente, eram executados por meio do trabalho de terceiros. Além disso, a automatização de tarefas causa a redução de custos e permite mais segurança, já que a inteligência cognitiva é capaz de detectar, efi cientemente, tentativas de fraude.

4 – SMART DATA

São todos os tipos de dados gerados ou integrados a ambientes digitais capazes de serem parametrizados, analisados e utilizados de maneira a gerar informações mais estratégicas para a empresa. Em um cenário corporativo cada vez mais complexo e acelerado, informações relevantes e estratégicas são ativos muito valiosos para as empresas tomarem decisões.
Possuir uma estrutura de serviços e soluções de Analytics para aprimorar, extrair e prover informações estratégicas para as empresas é essencial para o sucesso dos negócios. Tendo como base a combinação entre velocidade, volume, variedade, veracidade e valor dos dados reunidos, o Big Data é um conceito que foca a análise desses dados a ­ fim de proporcionar maior poder de decisão e de estratégias para empresas.
A tecnologia de Big Data permite cada vez mais possibilidades com a ingestão de mais fontes de dados, alinhada à atual tendência ao processamento de informações em tempo real. Combinados com novos modelos estatísticos, a tecnologia pode revolucionar várias áreas e operações.
  • US$ 32 BILHÕES, aproximadamente, será o mercado de Big Data até 2017
  • US$ 819 MILHÕES foi o crescimento sustentável de Big Data na América Latina em 2014
  • US$ 41,52 BILHÕES É o que se espera em faturamento global em Big Data até 2018
SEGMENTOS DE MAIOR IMPACTO: Financeiro, seguros, varejo e governo.
APLICAÇÃO AO SEU NEGÓCIO: Obtenha uma visão única dos usuários por meio da junção de inúmeros produtos em um único e-commerce. Uma loja virtual não consegue manter seu público por não conhecer suas preferências e gostos. Mais que isso, há uma vasta gama de URLs e a escassa percepção e análise de informações indispensáveis, como compras, produtos mais buscados ou páginas de abandono. Como apreender as inclinações dos usuários e trabalhá-las em seu benefício.
A Stefanini investe em recursos tecnológicos para plataformas e- -commerce que, além da elaboração de um planejamento de métricas e implantação de ferramentas de analytics, permitem a unificação de padrões de navegação e a unificação de URLs. Dentre os vários benefícios, é possível perceber a humanização das páginas e suas URLs, o incremento de eficiência e assertividade no que tange ao uso dos dados oriundos da web, profunda apreensão do comportamento do usuário e contemplação das áreas de negócios na manipulação de dados.

5 – USER CENTERED

É ter o usuário como o ponto central do desenvolvimento de produtos, processos, serviços ou modelos de negócios, considerando suas falas, ações, pensamentos e sentimentos. Esse direcionamento permite que o usuário tenha uma melhor experiência de uso, possibilitando às organizações alcançar a inovação de forma mais e­ caz. Algumas abordagens qualitativas oriundas do Design, Marketing e Tecnologia conseguem aproximar as organizações dos usuários, dentre as quais estão o Design Thinking, User Experience, Customer Development e o Customer Experience.
Nos últimos dez anos, as empresas que investiram em design centrado no usuário tiveram um crescimento até 228% maior do que aquelas que investiram em S&P index.
“Nossos líderes sêniores me dizem: ‘Eu consigo mensurar vendas, consigo mensurar receita, consigo mensurar toda e qualquer função na empresa, mas não consigo medir as coisas que o time de design faz. Tudo que sei é que toda vez que eles fazem algo e os usuários conseguem ver e entender a diferença, nós vendemos mais’. Isso é valor.” (Bob Schwartz, General Manager Global Design and User Experience, GE Healthcare).
  • 3 milésimos de segundo é o tempo que o usuário leva para decidir se gosta ou não de um website
  • 80% dos consumidores hoje pesquisam suas compras na internet antes de visitarem lojas física
SEGMENTOS DE MAIOR IMPACTO: Educação, varejo, financeiro, governo, utilidades e entretenimento.
APLICAÇÃO AO SEU NEGÓCIO: Elimine falhas de navegação que dificultam a compreensão e experiência dos usuários e contribuem com a perda de produtividade. Um portal eletrônico ainda não investe na experiência de seus usuários e vem percebendo que sua atuação tem sido pouco efetiva e rentável para seus idealizadores. Neste ambiente, a Stefanini desenvolve guias que promovem a geração de interfaces padronizadas, orientadas para cada perfil de usuário.
Embasadas pela expansão da produtividade, a Stefanini cria vantagens que apontam maior assertividade na execução de atividades e nas aplicações para os usuários, reduzindo a necessidade de treinamentos destinados para sistemas diferentes entre si.

6 – REAL TIME

Real Time é uma revolucionária tecnologia que permite ao usuário ter acesso à informação em tempo real. Clientes e usuários ­ nais poderão assistir instantaneamente operações ou ter acesso a informações atualizadas. A urgência pela disponibilidade de dados é um fenômeno que vem ditando a orientação de muitos serviços e produtos.
O Real Time ‘Best Next Action’ indicado para interações de alto risco, como abandono de clientes, avaliação de fraude e gestão de risco. Trata-se de uma tecnologia em status emergente, com cerca de 1% a 5% de penetração do mercado. Já o Real Time ‘Data Integration’ é uma tecnologia quase madura, com alto grau de penetração e expansão no mercado. Ela é utilizada para captura, processamento, transformação, limpeza, qualificação e carga de dados provenientes de múltiplas origens e com um ou mais destinos.
  • Real-Time-Bidding permite a compra e venda de mídia em tempo real. Pode ser altamente lucrativo, pois o anunciante pode ter sua audiência segmentada e qualificada para cada campanha, melhorando o desempenho delas.
  • App preditivos são capazes de perceber seu ambiente e responder em tempo real, antecipar a ação do usuário e atender os usuários em seu momento de necessidade.
  • US$ 20,8 bilhões será o valor investido mundialmente em Real Time Bidding (RTB) até 2017 (IDC).
  •  US$ 133,6 milhões é o valor estimado em investimentos em RTB nível Brasil, representando 52% da fatia América Latina (IDC).
SEGMENTOS DE MAIOR IMPACTO: Aviação, varejo (on-line), fi nanceiro, governo, saúde.
APLICAÇÃO AO SEU NEGÓCIO: Potencialize processos de vendas e atendimentos em tempo real, integrando diversos ambientes heterogêneos. Por meio do SOA (Service-Oriented Architecture), arquitetura de software que visa a funcionalidades disponibilizadas como serviços, o mapeamento, otimização e automação dos processos (BPM) de vendas e atendimento é facilitado.
A adoção de integrações SOA, on-line, dentre as aplicações das lojas, call center, backoffice, serviços externos e ERPs tem como resultados o atendimento rápido e personalizado aos clientes; flexibilidade para incluir e alterar produtos, planos e promoções, monitoramento em tempo real das vendas e atendimento e redução do tempo de atendimento.

7 – INTERNET OF EVERYTHING

É um conceito no qual dispositivos de nosso dia a dia são equipados com sensores capazes de captar aspectos do mundo real, como por exemplo, temperatura, umidade, presença, entre outros, e enviá-los a centrais que recebem estas informações e as utilizam de forma inteligente. Consiste na interligação de objetos e aparelhos a grandes bases de dados e redes, gerando registros de dados sobre cada coisa a ela relacionada.
A Internet das Coisas vai criar uma rede de centenas de bilhões de objetos identifi­cáveis e que poderão interoperar uns com os outros e com os data centers e suas nuvens computacionais. A Internet das Coisas está tornando o mundo mais inteligente e vai impulsionar o mercado mundial, injetando bilhões de novos produtos e de consumidores a­cionados: sensores automobilísticos, softwares, sistemas GPS, aplicativos que monitoram pacientes cardíacos, medem pressão, tênis que transmitem dados do exercício do atleta para o celular, que via aplicativo analisa o desempenho, dispositivos conectados no lar entre outros.
  • Até 2020, estima-se um investimento de até US$ 300 bilhões em Internet das Coisas, sendo US$ 69 bilhões para 2015 (Gartner).
  • 14 bilhões é o número de objetos conectados à internet e estima-se um número entre 20 e 100 bilhões (UK Government, 2014)
  • Em 2015, o número de dispositivos conectados à Internet das Coisas (IoT) deve chegar a 4,9 bilhões, um aumento de 30% em relação a 2014
  • Em 2014, 86,7 milhões de habitantes estavam plugados na rede mundial de computadores, o que representa mais de 50% de sua população (IBGE, 2014)
SEGMENTOS DE MAIOR IMPACTO: Seguros, agronegócio, varejo, educação, hospitalar e indústria, transporte e logística.
APLICAÇÃO AO SEU NEGÓCIO: Como minimizar divergências entre os dados quantitativos informados pelos navios, por exemplo, e as informações factuais? Exemplo: Uma frota de navios costuma ser um problema quando tratamos do fator carga. Volumes diferenciados daqueles que são auferidos fazem com que a eficácia e performance da empresa sejam prejudicadas, devido ao tempo e montante de investimentos desperdiçados com esta finalidade.
Postado por Cris Gantus às quarta-feira, fevereiro 08, 2017 Nenhum comentário:
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